Guia do prescritor
Quando é utilizada anestesia neuroaxial (anestesia espinal/epidural) ou punção espinal/epidural, os
doentes tratados com fármacos antitrombóticos para prevenção de complicações tromboembólicas, estão em
risco de desenvolver hematomas epidurais ou espinais que podem resultar em paralisia prolongada ou
permanente. Os catéteres intravenosos, epidurais ou intratecais utilizados no
pós-operatório têm de ser removidos, pelo menos, 5 horas antes da primeira dose
de ELIQUIS®.
Não existe experiência clínica sobre a utilização de ELIQUIS® com catéteres intravenosos,
intratecais ou epidurais. Caso seja necessário, com base nos dados farmacocinéticos gerais de
ELIQUIS®, deve decorrer um intervalo de 20-30 horas (i.e., 2 x o tempo de semivida)
entre a última dose de ELIQUIS® e a remoção do catéter e, pelo menos, uma dose deve ser
omitida antes da remoção do catéter. A dose seguinte de ELIQUIS® pode ser administrada,
pelo menos,
5 horas após a remoção do catéter. Como acontece com todos os novos
fármacos anticoagulantes, a experiência em caso de bloqueio neuroaxial é limitada, sendo
consequentemente recomendada precaução extrema quando se utiliza ELIQUIS® em caso de bloqueio
neuroaxial (Figura 4).
Os doentes devem ser monitorizados frequentemente quanto a sinais e sintomas de compromisso neurológico (por exemplo, adormecimento ou fraqueza das pernas, disfunção do intestino ou da bexiga). Se for detetado compromisso neurológico, são necessários diagnóstico e tratamento urgentes.
Figura 5